História da Realidade Virtual parte 2.

Continuando a história da realidade virtual, a partir de 1987, começaram a receber dispositivos mais avançados.

Famicom 3D System.

Em 1987, a Nintendo depois de alguns anos ter lançado o NES, eles lançaram somente no Japão o dispositivo ou acessório para o NES (ou Family Computer no Japão) chamado Famicom 3D System. O dispositivo era mais ou menos um óculos de realidade virtual, mas era também um óculos 3D estereoscópico. O dispositivo chegou a receber poucos jogos como Falsion e o Famicom Grand Prix II: 3D Hot Rally.

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Virtuality

No início da década de 90, surgiu o Virtuality. O dispositivo de realidade virtual era encontrado nos arcades e possuía já alguns recursos modernos como 50ms de latência, joysticks compactos, luvas para sentir o ambiente e conexão para multiplayer. Existiam dois tipos de gabinetes para o Virtuality, uma para ficar sentado e outra para ficar em pé. Chegou a receber alguns jogos de diversos gêneros.

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Sega VR

Em 1991, a Sega, aproveitando do sucesso do Mega Drive, anunciou o Sega VR. Em 1993 foi mostrado na Winter Consumer Electronics Show 1993 onde a antiga revista EGM notou que o dispositivo já estava sendo usada nos arcades. A revista notou que o dispositivo ia ser lançado em 1993 por US$200 nos EUA com 4 jogos de lançamento incluindo o port do arcade Virtua Racing. Depois disso a Sega adiou o lançamento para a primavera (ou outono no Brasil) de 1994.

Mas tudo isso foi por água abaixo, a Sega cancelou o desenvolvimento logo depois desse adiamento. O motivo disso, são as doenças de movimento como náusea e dor de cabeça. Depois desse cancelamento, a Sega só lançou essa tecnologia nos arcades com o nome de VR-1 que também era um simulador que estava disponível nos parques da SegaWorld nos EUA, Japão, China, Austrália e Inglaterra.

Veja o vídeo do Sega VR de 1991:

Virtual Boy

Em 1995, a Nintendo lançou o Virtual Boy, o óculos portátil da Nintendo foi projetado pelo Gunpei Yokoi, o pai do famoso Game & Watch. O console portátil também foi o primeiro a ter um processador de 32 bits (6 anos antes do Gameboy Advance). O console tem um óculos apoiado sobre um tripé acompanhado de um joystick. Vale notar que foi o maior fracasso da história da empresa.

O principal problema que causou o fracasso do console foi simplesmente a Nintendo tentar revolucionar em uma época que não era possível, fazer um óculos de realidade virtual perfeito era muito e muito caro na época. Para ficar mais barato, a Nintendo resolveu criar um visor que reproduzia nas cores preta e vermelha. O efeito 3D poderoso foi prometida também no começo quando foi mostrada, mas a versão final, o efeito 3D não era tão poderosa, a qualidade dos jogos também não eram tão bons quanto o do Super Nintendo. O aparelho custava US$179,95 nos EUA e os jogos US$40 que eram mais caros na época. Para finalizar, o maior fator mesmo do fracasso foi os problemas de saúde como náusea e dor de cabeça. Virtual Boy saiu de linha em 1996 (um ano depois que foi lançado).

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Virtual Boy, o maior fracasso da Nintendo.

Veja o comercial do Virtual Boy:

E também o gameplay do Mario’s Tennis, um dos jogos que deu origem ao Mario Tennis:

Sony PUD-J5A

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Antes do PlayStation VR, a Sony já fazia alguns headsets de realidade virtual e em 2002 para aproveitar o sucesso o PlayStation 2, lançou o PUD-J5A, mas somente no Japão por ¥59,800. O óculos tinha um grande fone de ouvido, head tracking, tela de LCD de 180000 pixels, 3D estereoscópio simulado e ângulo de visão de 25 graus.

Lista de jogos que suportavam o headset era pequena e incluía o The Simple 2000: Jet Coaster, dos mesmos criadores do mais recente jogo de montanha russa para o VR, o Rollercoaster Dreams e o simulador de avião de guerra, o Energy Airforce.

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PUD-J5A o óculos da Sony que nunca chegou no Ocidente para o PS2.

Vídeos raros do canal Nipponware mostram o HMD do PS2:

 

Sony HMZ Series.

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Antes de começar a verdadeira geração de óculos de realidade virtual, a Sony lançou em 2011 o HMZ-T1, que é na verdade um óculos HD/3D pessoal. O óculos tinha inclusive suporte para 3D do PS3 com a resolução de 720p em cada olho e também tinha processador externo com HDMI. O HMD era caro e custava US$799,99. Em 2015 a Sony anunciou que encerrou a linha para focar no Project Morpheus que atualmente é conhecido como PlayStation VR.

Continuamos em breve na parte 3.

Fontes: Wikipedia e Youtube.

Infinite Minigolf chega esta semana para o PlayStation VR.

Lançado antes na Steam com suporte para Oculus Rift e HTC Vive via Steam Early Access, o jogo de minigolf da Zen Studios chega esta semana para o PlayStation VR e PS4, além das outras plataformas como o Xbox One, Switch e PC.

No Infinite Minigolf, você cria os minicampos de golfe e compartilha com os jogadores do mundo inteiro e será cross-platform play.

O jogo chega amanhã, dia 25 de julho!!

Fontes: VR Focus e Zen Studios

 

História da Realidade Virtual parte 1

A realidade virtual é algo que está virando uma tendência no mundo da tecnologia hoje e não para de crescer, mas afinal de contas, como surgiu esse negócio?? Vamos para a primeira parte da história.

As primeiras tentativas de realidade virtual foram os estereoscópios em 1838 pelo físico Sir Charles Weatstone.

Nos anos 50 e 60 que verdadeiramente foi criada a realidade virtual como conhecemos hoje.

A primeira criação foi a Sensorama, um simulador 3D com som estéreo, sensor de ambiente como vento e inclinação do corpo. Isso foi imaginado pelo seu criador como cinema do futuro, mas não deu certo nessa época.

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Sensorama, primeiro aparelho de realidade virtual.

Alguns anos depois em 1965, Ivan Sutherland, ele escreve um conceito falando algo chamado The Ultimate Display, nisso ele descreve que é “uma sala no qual o computador conseguiria controlar a existência de uma matéria”. Em 1968 ele apresenta um protótipo de um dispositivo no qual ele chamou de Sword of Damocles, o primeiro dispositivo HMD que significa Head Mounted Display.

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Em 1982, o Thomas Furness que trabalhava desde a década de 60 em instrumentos para cockpits na Força Aérea Americana, apresentou o “Visually Coupled Airborne Systems Simulator” que era conhecido como “capacete do Darth Vader”.

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Capacete do Darth Vader, exagerado né?

Entre 1986 e 1989, o Thomas utilizou o HMD para o programa de treinamento de pilotos no chamado “Super Cockpit”. Nesse programa ele utilizava a renderização dos mapas em 3D, radar e dados dos aviões.

Continuamos na segunda parte depois.

Fontes: UTL Portugal e Wikipedia.

 

Não cumpriu a promessa: Microsoft está focando VR no PC e não no Xbox e isso pode não ser muito bom para o VR no console.

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Xbox One X, aparelho poderoso mas sem VR.

Desde o anúncio do Project Scorpio (ou atualmente Xbox One X) na E3 2016, foi prometido a capacidade de rodar realidade virtual no console, mas pelo jeito, a Microsoft está descumprindo a promessa que tinha dado aos fãs sobre o que teria no console.

Com a Sony no mercado com o PlayStation VR e a Microsoft desenvolvendo a plataforma Windows Mixed Reality com os óculos VR e o Hololens. Ainda é questão de tempo que a Microsoft possa estar preparando uma versão própria do VR pro Xbox. No começo a Microsoft tinha colocado a “experiência de realidade virtual de alta fidelidade” no site oficial do novo console, mas depois que a Microsoft mostrou o design e nome final, foi retirado essa menção ao recurso.

O site americano Gamespot falou com o Gerente Geral da Microsoft, Dave McCarthy, ele admitiu que o foco do VR é o Windows 10, ele disse que é uma plataforma mais aberta para os desenvolvedores e também com grande base instalada no mundo inteiro. Ele falou também que está a procura de um “killer app” para a plataforma.

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Óculos de realidade virtual da Acer que faz parte do Mixed Reality da Microsoft.

Isso não é muito bom para o mercado de realidade virtual nos consoles de videogame, a Sony com o PS4 e o PSVR, é a única com essa capacidade de rodar o VR na sua plataforma principal e ainda vende mais em relação ao Oculus Rift e HTC Vive que são headsets para o PC, a Nintendo chegou também a mencionar que está estudando colocar o VR no Switch, apesar que eles estão trabalhando em parceria com a Bandai Namco no Mario Kart Arcade GP VR para os arcades, mas nada está concreto ainda. A Microsoft como não tem esse plano, pode desenvolver o VR pro Xbox se o Mixed Reality fizer sucesso ou vai para o sucessor do Xbox One X. O maior problema disso tudo também é o desempenho entre os consoles e o PC no VR, os gráficos fazem muita diferença entre os dois, mas quem sabe na next-gen pode mudar isso.

Vamos esperar para ver como vai reagir o mercado.

Fonte: VR Focus

 

The Idolmaster: Cinderella Girls Viewing Revolution chegará no Ocidente no dia 18 de julho.

 

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Divirta-se no show das idols na realidade virtual!!!

A Bandai Namco anunciou através da página do PlayStation dos EUA que o Idolmaster: Cinderella Girls Viewing Revolution chegará no Ocidente no dia 18 de julho. Veja mais sobre o jogo abaixo.

 

Segundo a descrição do jogo, você vai poder se divertir nas três músicas incluindo o “Yes! Party Time!”, máximo de 9 idols no palco e também você pode agitar de acordo com o ritmo da música.

No Brasil, chega em dezembro com o lançamento do PSVR aqui!!

Fonte: Gematsu

 

Artigo: FPS Competitivo Em Realidade Virtual, Daria Certo??

O e-sports vem crescendo cada vez mais no dia a dia e principalmente nos jogos de tiro em primeira pessoa, os jogadores e times vão ganhando cada vez mais dinheiro e fama. Mas e o VR, daria certo mesmo?? Vai vingar??

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Overwatch pode dar muito certo no VR, mas há grandes obstáculos para isso.

 

Bem, no momento, terá um jogo que ainda será lançado que é o Special Forces VR, mas ainda não sei se vai ter gameplay competitivo.

Mas como fica os outros?? Bem, vamos por partes.

Overwatch:

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Overwatch é um jogo que eu costumo jogar mais no PS4, é um jogo com jogabilidade competitiva com personagens balanceados e vários modos multiplayer, mas como seria isso no VR??

Se isso for para o VR, o Overwatch seria tão competitivo e prático de jogar no headset VR quanto em um mouse e teclado no PC e PS4 (OBS: o Xbox One ainda não tem o VR), para mirar, você usa apenas o joystick mais o head tracking do headset de realidade virtual, mas para tudo isso tem um grande obstáculo, possível divisão de jogadores, principalmente nos consoles, no caso o PS4. Haverá um desequilíbrio entre os jogadores em uma partida, devido a sensibilidade do analógico contra sensibilidade do movimento da cabeça, no PC ainda vingaria por causa do uso do teclado e mouse para maioria dos usuários é claro. Ainda que o PS4 permite jogos com teclado e mouse, mas isso depende das produtoras e a Blizzard não colocou esse suporte oficial, mas existe acessórios alternativos para essa jogabilidade como a Hori TAC que inclui um miniteclado e mouse para fps, mas a sensibilidade do mouse no PS4 emula o analógico do Dualshock 4. Na comunidade em que eu participo no Facebook, já tem muita reclamação sobre o uso do teclado e mouse nos consoles e imagine se colocar suporte para o VR, isso é um grande revés para esse recurso que seria perfeito no jogo.

OBS: Seria legal com o PSVR + Aim Controller no PS4.

Counter-Strike: Global Offensive.

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O Counter-Strike Global Offensive é o fps mais jogado do mundo e hoje é um dos maiores jogos do cenário competitivo onde inclusive o Brasil está forte graças aos times como a famosa SK Gaming, apesar que a organização é sueca. Mas e o VR, como ficaria??

A Valve que é a produtora do jogo tem a sua plataforma de realidade virtual que é a Steam VR, onde que o headset high end HTC Vive faz parte da linha. O CS GO ficaria perfeito no headset da Valve e como falei antes, seria mais fácil de mirar com head tracking e ainda movimentar a cabeça para tentar desviar de tiros graças ao tracking do Vive Lighthouse. Mas única coisa que falta ainda é o acessório específico para o fps.

Esse acessório serve??

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Tem a Virtuix Omni que é uma espécie de esteira para jogos de fps e faz movimentos fiéis a realidade, mas o preço é um pouco salgado, custa US$499 mais taxas de entrega internacional. A esteira já suporta o PC VR e Mobile VR, alguns jogos compatíveis já estão disponíveis como Arizona Sunshine.

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Outro acessório que existe, é o SpaceWalker VR, esse suporta PC VR e também o PlayStation VR, mas sobre jogos no PSVR que suporta essa esteira, ainda não há informações.

Concluí-se que a resposta disso tudo é sim e não. VR ainda está no começo de tudo, o que da mais certo é a precisão de como o jogador vai mirar enquanto o que não ser muito certo é a divisão de jogadores para certos jogos como Overwatch, Paladins e etc. Espero que as produtoras coloquem mais FPS full VR para as coisas ficarem mais interessantes, qualquer opinião, deixa nos comentários.

Fontes: Blizzard, Virtuix, Valve e Spacewalker VR

Smashbox Arena chegará no dia 25 de julho para o PlayStation VR.

Em maio, a BigBox VR anunciou que o popular jogo multiplayer para o Oculus Rift e HTC Vive vai chegar para o PSVR ainda neste inverno (ou verão nos EUA). Recentemente o estúdio anunciou a data de lançamento para 25 de julho em uma terça-feira.

Smashbox Arena é um jogo competitivo com experiência multiplayer de tiro time vs time. Apesar que o modo principal do jogo é multiplayer, o jogo também tem single player com modo história, com opção solo incluindo três níveis de dificuldade para tentar completar a campanha, que desbloqueia itens como customização de personagens. Tem seis tipos de poderes para aprimorar como Giant Boulders, Sniperballs e Heat Seeking Missiles que dão grande dano aos oponentes.

Smashbox Arena permite que os amigos se juntem em um modo party ou procure via internet os jogadores do mundo inteiro. Se não tiver número o suficiente de jogadores para a partida, serão criadas as inteligências artificiais.

O jogo está disponível na Steam, mas se quiser jogar, terá que ter Oculus Rift ou HTC Vive.

Veja os novos vídeos Enter The Arena:

Personagens:

Poderes/Power-Ups:

Mapas:

Fonte: Dualshockers

 

 

 

Está aberto o site oficial de One Piece Grand Cruise, o novo jogo para o PSVR.

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A Bandai Namco abriu recentemente o site do One Piece Grand Cruise, o novo jogo dos piratas de Going Merry para o PSVR.

Aqui está a nota via Bandai Namco:

A vida de pirata é divertida, mas perigosa. Continue a jornada com os Piratas de Chapéu de Palha. O jogador é um aprendiz pirata dos Piratas de Chapéu de Palha e vai embarcar em uma jornada no mundo do anime e os eventos que ocorrerão somente neste mundo em realidade virtual, incluindo batalhas entre navios e a comunicação com os membros da equipe dos Piratas de Chapéu de Palha.

Aqui está duas primeiras imagens do jogo:

One Piece Grand Cruise estará jogável no dia 22 de julho durante o evento na Tokyo Tower, Tokyo, Japão. Não apenas os convidados vão jogar, haverá uma “edição especial que suporta oito jogadores de uma só vez”.

Por enquanto o jogo só está confirmado no Japão, pois nada no Ocidente.

Fonte: Gematsu